segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Por onde anda este Jogador: Dilermando

Dilermando Martins Neves


Dilermando Martins Neves, filho de Edmundo Neves e D. Néa Martins Neves. Nascido em Paramirim. Pai de dois filhos. Reside em Feira de Santana e exerce a profissão de Médico na mesma cidade.

 Jogou na seleção de Jequié, atuando também pelo Leônico/Ba. Soube que jogou também em São Paulo em um time chamado Nacional (Segunda Divisão).


 Foi um excelente jogador, atuando como ponta de lança. Tinha um chute potente. Tive oportunidade de jogar ao seu lado contra o time de Livramento.  Ele me apelidou de "Jeguinho", pois nos treinos no campo da "Lixa" eu não o respeitava e jogava duro em cima dele.

Dilermando juntamente com João Tanajura (Dua) formou a famosa Dupla Infernal no ano de 1970 jogando pelo Jequié no Campeonato Baiano daquele ano. Manchetes de jornais da época comentavam de um possível interesse de uma equipe italiano por eles.


O visitante do nosso Site, o senhor Antônio Luiz Tanajura colabora com o Site ao nos enviar para publicar o texto acima, já o amigo Marcos Tanajura nos forneceu as imagens. Agradecemos aos dois por colaborar com a História de Paramirim .

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Por onde anda este Jogador: João Alberto Tanajura

João Alberto Tanajura  


João Alberto Tanajura, filho de Tobias Tanajura e Aída Cardoso Tanajura, nascido em Paramirim. É pai de quatro filhos, inclusive é pai de Flávio, (Zagueiro que atuou pelo Vitória, Sport, América Mineiro, Paysandu e por último jogou no Flamengo/RJ). 

 Tanajura foi convidado por Dilermando para jogar em Ipiaú, posteriormente transferido para o Flamengo (Jequié) e em seguida atuou pela Seleção de Jequié disputando o Campeonato Baiano em 1970, sagrando-se vice-campeão e artilheiro com 22 gols.  Jogou também no Bahia por um período de um ano. Teve carreira curta, pois operou dos meniscos e não teve êxito.

 Fato Pitoresco: Em Paramirim, treinando no campo da "Lixa" (ao lado do Colégio Paramirim), ele naquela época fez uma lambreta em cima de Osman (nosso  irmão), Zagueirão duro, do tipo de "Gentil"(atleta de Água Quente), de tão emocionado com a beleza do lance acabei batendo palmas. Eu estava iniciando minha carreira esportiva e não era moleza, dava minhas cacetadas também, além de, modéstia á parte, conhecia um pouco de futebol. Então, Osman no momento não disse sequer uma palavra, em seguida terminou o treino e fomos embora pela "Rua de Trás", onde se encontra o prédio dos Correios. Ao chegar defronte ao portão dos fundos de minha casa, recebi um tapa nas costas (de Osman) e de ponto ele me disse: "Seu molequinho não faça mais aquela palhaçada batendo palmas." Levei aquele susto e me piquei portão adentro. Até hoje me lembro com saudades desse episódio. A partir daquele instante passei a ter mais cuidado com brincadeiras perto de Osman. Eheheheh!

Dilermando e João Tanajura

O visitante do nosso Site, o senhor Antônio Luiz Tanajura colabora com o Site ao nos enviar para publicar o texto acima juntamente com as imagens.

O Estádio de Paramirim chama-se João Alberto Tanajura, homenagem ao ilustre filho.

Se você conheceu, ou jogou contra ou ao lado de João Alberto Tanajura, deixe aqui o seu comentário. Se tiver alguma história e queira deixar registrada, o momento é agora, o lugar é aqui.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Por onde anda este Jogador: Gentil




Gentil (Érico Cardoso / Água Quente)
Gentil foi um zagueiro do tempo que o amor pelo Futebol era coisa de outro mundo, na época que o povão, tanto da sede quanto da zona rural, aglomerava-se nas laterais do campo de terra para prestigiar e vibrar com o espetáculo. Gentil, mais conhecido por Gentilão, nasceu em Érico Cardoso (antiga Água Quente), faleceu e foi sepultado no mesmo Município. Jogador de altura mediana, forte, dentro de campo chegava junto, marcação em cima, no linguajar do esporte: bruto. Foi titular da Seleção de Água Quente, mas o time que ele defendia na cidade era o Vila Nova. Na foto, Gentil entraria em campo em jogo pela Seleção local, o Campo era o do Barreiro Fundo (hoje se encontra o hospital). Além da marcação pesada, outra marca desse zagueiro era a forte cabeceada, com as suas cabeceadas ele conseguia jogar a bola na área adversária. Teve um período que ele mudou para a cidade de Brumado, jogou um bom tempo pelas equipes de lá.

História de jogo

Partida entre a Seleção de Água Quente versos a Seleção de Paramirim, a dupla de zaga era Dormário e Gentil, o campo, o da Lixa, Água Quente marcou um a zero, Paramirim cresceu no jogo. Dormário combinou com Gentil, a bola vinha e ele cabeceava para o lado, gentil levava ela até a beirada do campo e sentava o pé, a bola se perdia no mato, lá para o rumo da lagoa, demorava de voltar. O importante era a vitória. O torcedor de Água Quente gritava: “Bola para o mato, porque o jogo é de campeonato!”. Como a partida tinha apenas duas bolas, uma de cada equipe, porém neste jogo só ficou com uma, porque a outra um rapaz de Água Quente se encarregou de sumir com ela, desta forma o jogo foi se arrastando ao fim, a bola ficou mais fora de campo do que em jogo. Água Quente venceu por um a zero, mas a torcida de Paramirim não perdoou, começou a vaiar a equipe rival e a chamar os jogadores da mesma de índios.

Ele foi do tempo em que havia rivalidade no nosso futebol, o público participava em massa.

Se você conheceu, ou jogou contra ou ao lado de Gentil, deixe aqui o seu comentário. Se tiver alguma história e queira deixar registrada, o momento é agora, o lugar é aqui.